Dez dias de férias para ficar off, colocar as coisas em ordem, dar uma chegada em Recife e ampliar o networking (tem termos no meio da produção cultural que eu gostaria mandar pra casa do caralho). Vim aqui conferir o festival Coquetel Molotov, da parceira Tathianna Nunes, e ficar uns dias de molho. Recife é uma cidadezinha que eu gosto, mistura o horror de grandes centros urbanos com a simpatia peculiar de seu povo e vistas escandalosamente bonitas de suas praias e balneários dos arredores.
Acordei meio em cima da hora, naquelas de desligar o despertador e tirar mais cinco minutos de soneca. Esqueci que não era dia de trabalho e acabei esticando o sono por 30 minutos. Quase perco o vôo. Meu pai me levou ao aeroporto e no caminho fomos conversando sobre a evolução do cinema pornô brasileiro e de suas principais representantes na atuação.
Em Recife, o bróder Iuri Freiberger me hospeda em seu apartamento, onde paramos para jogar minhas coisas e, depois, entupir as artérias no buffet mais próximo. O que pegou mesmo foi depois do almoço, já que na noite anterior me deixei levar pelo DVD do Seinfeld e fui dormir às 3h. Dormir no avião nunca é legal, ainda mais ao lado da saída de emergência numa poltrona que não reclina os 5 cm de direito dos pobres tripulantes. Aproveitei que meu anfitrião foi tirar um ronco e me prostrei no sofá em frente à TV ligado na Márcia Goldsmith. Depois, já com uma rede armada na varanda, peguei o Garth Ennis para ler e deitei lá, pegando o ventão que vinha da praia de Boa Viagem, que eu vi dali, deitadão, numa caricatura típica de férias.
Cai no sono de novo e acordei às 17h30 com o céu escuro. Tomei um susto. Havia esquecido desse detalhe sobre Recife. Aqui o dia começa e termina cedo. Mas está na hora de me acostumar, pois, para mim, esses próximos dias terão as noites mais longas.
Um comentário:
ô delícia!!! faça bom aproveito daí! não conheço recife, mas estando no nordeste não tem como ser ruim.. hihihi
:**
Postar um comentário