sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A vida aos 30
Dois trintões no MSN numa manhã vazia:
- Por isso que eu fico entre a cruz e a espada. A *Lucy, por outro lado, é um docinho, atenciosa e tem grana.
- Caralho, de olho na conta da mina?
- Na merda que eu tô...
* Nome fictício
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Um é dos números o mais solitário
Tratores, colheitadeiras, serviços agrícolas e todo um universo que me causa arrepios. Quando estava frente a frente com um desses jovens empresários, que vem de regiões de peles alvas para encher o rabo de dinheiro no Pará, me senti perfeitamente como um alvo de mim mesmo. Estou quase virando o personagem que criei como narrador e semi-herói para o que intento ser meu primeiro romance: Iracundo, a história de um jornalista que não romantiza a profissão e vai levando a vida fazendo trabalhos desagradáveis e dignos de quem não tem a imprensa à sua serventia, até encher o saco, mandar todo mundo pro inferno e meter o pé na estrada.
Na semana passada, depois de um longo hiato sem dar as caras aqui nesse blog, aproveitei as três horas que separam Paragominas de Belém para refletir sobre o rumo que as coisas tomaram. É na estrada que vejo a verdade.
O hiato foi causado pelo trabalho, projetos paralelos e a nova namorada. Natural deixar algumas coisas pela metade quando as prioridades se embaralham novamente à sua frente na mesa.
Agora estou bem na metade, nos seis meses da idade de 30 anos. E começo a achar que daqui por diante meus passos em falsos serão cada vez mais escassos. Tenho pressa de acertar, mas corro atrás com cautela. Vendi meu carro para pagar o festival e criei a frase mais impactante de minha existência: “Estou jovem demais para me preocupar em ter um carro novo, mas velho demais para ter uma guitarra vagabunda”.
Fender Telecaster Custom Deluxe texmex
E de repente me toco de algumas coisas que fogem ao exagero de costumo que me referir a certas coisas. Sempre existe o melhor filme do mundo, a melhor banda, o melhor escritor. Acho que cheguei a algumas conclusões sobre quem sou eu e o que realmente acho:
- A música “Barcos” é a melhor da Legião Urbana.
- Não tenho paciência para Oscar Wilde.
- Magnólia é tão importante pra minha geração quanto Hair foi praquela.
- Jesus and Mary Chain é minha banda favorita.
- Minhas namoradas gostam do mesmo cinema e música que eu.
- Não sou do tipo doidão inconseqüente.
- Sou do tipo irritadão explosivo.
- A cada ano minha paciência para a raça humana diminui.
- Sexo é melhor que ecologia.
- Estou a caminho de uma gastrite
- Não consigo largar o vício por coca-cola.
- A estrada é o melhor lugar do mundo.
E com o tempo, mais certezas vão chegando e o tempo para revisar e editar meu livro vai se esvaindo.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Top 4 de inutilidades
A real é que quando eu respondia ao Top 4 deu uma puta saudade disso aqui: Plaza Independencia - Montevideo
Quatro trabalhos que tive em minha vida:
1- Sonorização do shopping Doca Boulevard (programador)
2- Diário do Pará (repórter de cultura e editor de polícia)
3- Amazônia Jornal (editor)
4- CA No Media (redator)
Quatro lugares em que vivi:
1- Belém do Pará (PA)
2- Monte Dourado (PA)
3- Santos (SP)
4- Montevideo (Uruguai)
Programas de TV que assistia quando criança:
1- Hora do Capeta
2- Os Trapalhões
3- Spectroman
4- Primo Cruzado
Programas de TV que assisto:
1- Filmes da HBO
2- Sitcoms da Sony e Warner
3- 15 Minutos
4- Hermes e Renato
Quatro lugares que estive e voltaria:
1- Venezuela
2- Uruguai
3- Recife sempre
4- São Paulo sempre
Formas diferentes que me chamam:
1- Damaso
2- Damasom
3- Damasito
4- Damas
Quatro pessoas que te mandam e-mails todos os dias (ou quase):
1- Vladimir Cunha
2- Renée Chalu
3- Rafael Guedes
4- Marcel Arede
Quatro comidas favoritas:
1- Salgados de padaria
2- Sandubas de podrão
3- Comida chinesa
4- Pizza
Quatro lugares em que desejaria estar agora:
1- Na estrada em qualquer lugar do Brasil
2- Cidade do Mexico
3- Nova York
4- Berlim