quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Olhe ao redor, tá tudo engarrafado

Olhei minha passagem e meu lugar era 26 J. Perguntei pro cara do check in e ele confirmou que era janela sim. Era janela sim, mas todos os outros números, menos o 26, que nesse caso era o que dividia uma sessão de outra dentro do avião. Sabe aquela excessão? Sentei nela. E aí que ficava ao menos no corredor. O velho francês quando me viu pediu para a aeromoça mudar ele de lugar, pois ele tinha “fobia” a sentar no meião. A aeromoça me pediu. Neguei categoricamente. Sentou uma moça de Castanhal ao meu lado. Gente fina, estava indo passar três meses com a prima em Frankfurt. Fora as cotoveladas que ela me dava tentando se ajeitar na desajeitada poltrona foi uma viagem tranqüila. Mas vamos lá, não estou aqui para reclamar da sorte. As coisas estão bem legais e eu cortei o cabelo e estou bem bonito.

No aeroporto de Lisboa encontro o Benjamin Taubkin, que graças às suas experiências anteriores em perder vôo naquele aeroporto, conseguiu fazer com que embarcássemos. Curioso que dessa vez tive uma recepção bem diferente da anterior com os portugueses. Foi patada atrás de patada. Será que eles perderam a paciência em quatro meses? Pode ser a crise, né? É, é a crise.

Lembrei da minha viagem em abril deste ano e do quanto estava ansioso e com um certo medo da viagem ao Velho Mundo. Mas dessa vez foi tudo tão tranqüilo, talvez por que minha preocupação toda tenha ficado em Belém e nessas Seletivas com o show do Otto. E também porque agora é apenas um país e duas cidades.

Já na Espanha, vim em um carro com Taubkin e um motorista gente boa, mas que se estressou com o trânsito na saída de Barcelona. Optamos por deixar o estresse só para ele e tirar uma bela pestana até a cidade. Abria os olhos com pequenos e lindos vilarejos que se acumulavam antes de chegar a Vic. Já na cidade –  pequena, bela e desenvolvida em uma primeira análise - , o motorista deixou Benjamin em um hotel que mais parecia um castelo e me trouxe a um albergue, que mais parecia uma escola norte-americana. Gostei do lugar com uma bela vista da janela (que estou de frente até agora vendo os últimos raios do dia). No albergue, ao menos, estou sozinho no quarto. Ufa! Depois de uma soneca para me recuperar das 25 horas de viagem, vou enfim dar uma banda pela cidade e tentar encontrar o Talles Lopes, presidente da Abrafin que, até onde entendi, está em um outro hotel, diferente do meu e do Benjamin.

Amanhã ou depois mando mais notícias.

Fim de tarde em Vic

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