Sem mais softcore no Maxprime na tentativa meia sola de emoções na madruga. É quando constato um desanimo, não exatamente ligado ao fracasso, numa forma de não conseguir ajustar o desejo à preguiça. Tenho essa obsessão pela letargia e acho do caralho me entregar à arte do nada e todos os seus segmentos. 2011 foi um ano bom, um ano em que ampliei meus horizontes geográficos, fiz contatos importantes e em relação à realização profissional espero ter sido o primeiro ano do resto da minha vida.
E por mais que tenha acordado algumas manhãs, olhado para o teto e assistido em flashes os desastres ou orgulhos da noite anterior, a vida seguiu macia, sem contornos proibidos e paradas suspeitas com mãos na cabeça. Suave, suave. Se a saúde deixar eu vou longe, mas daí vem a lembrança do Randy falando do compositor cubano Compay Segundo e seus 100 anos de pulmão negro.
O legal de fazer esse balanço é perceber que desci alguns degraus da escadaria loser. Foram quatro viagens internacionais, outras muitas estaduais, entrei para uma banda que eu era fã e trabalhei para caralho. Não curto a idéia de promessas para o próximo ano. Acho que as coisas que precisam ser mudadas elas são mudadas de imediato, na base da ruptura bruta, sem planos e sem estender prazos para o vício. O foda é a vida solteira que te joga num mar de opções mundanas em que copos com a grafia do seu nome se tornam status. Valeu, Antônio!
Não sei o que fazer em relação à coca-cola, mas enfim, chega de desabafo pessoal. O fato é que 2011 foi um ano muito foda, e espero que ele determine os que se seguirão. Na escala de conquista estão 20 quilos a menos, mais tatuagens, um carro menos vovó e mais viagens, shows, música e projetos culturais realizados pela Se Rasgum, rumo à candidatura de Gustavo Rodrigues, em 2022.
Fala a real, eu to expulsando todos os possíveis novos leitores desse blog com a ausência de atualizações e com a enxurrada de piadas internas, né? O foda é que o Facebook e Twitter comprimiram tanto a necessidade de se dizer algo em poucas palavras, que o texto teve sua função diminuída. Taí uma promessa boa para 2012: mais textos, mais leituras, diminuir a pilha de livros e quadrinhos que se acumulam na minha estante. Bem, seria legal também novas prateleiras, mais CDs, menos quilos, um carro selvagem, tatuagens selvagens, concentração e muita vontade de trabalhar. Mas eu disse que não gostava de promessas para o próximo ano, certo?
Confia em mim, 2012 vai ser da pesada.
Tem que ter um som legal, tem que ter gente legal e ter cerveja barata (Da dir. à esq.: Junhinho, Vlad, Yo, Adriano, Antônio e Spencer) |
3 comentários:
que lindo meu amigo (comentario fofo) 2012 vai ser da pesada pra mim tb, principalmente pelas pessoas que passaram a fazer parte dos meus "favoritos" nesse ano de 2011. Obrigada por ser mais uma estrelinha nessa minha vida (hihi).
Só li agora, amigão, e mais um texto do caralho, pra variar. Tbm tô nessa pilha de que 2012 vai ser um ano apocaliptico no melhor sentido: com coisa pra porra acontecendo :) Abração. Elvis.
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