sábado, 31 de dezembro de 2011

2012, te vejo no Meu Garoto



Sem mais softcore no Maxprime na tentativa meia sola de emoções na madruga. É quando constato um desanimo, não exatamente ligado ao fracasso, numa forma de não conseguir ajustar o desejo à preguiça. Tenho essa obsessão pela letargia e acho do caralho me entregar à arte do nada e todos os seus segmentos. 2011 foi um ano bom, um ano em que ampliei meus horizontes geográficos, fiz contatos importantes e em relação à realização profissional espero ter sido o primeiro ano do resto da minha vida.

E por mais que tenha acordado algumas manhãs, olhado para o teto e assistido em flashes os desastres ou orgulhos da noite anterior, a vida seguiu macia, sem contornos proibidos e paradas suspeitas com mãos na cabeça. Suave, suave. Se a saúde deixar eu vou longe, mas daí vem a lembrança do Randy falando do compositor cubano Compay Segundo e seus 100 anos de pulmão negro.

O legal de fazer esse balanço é perceber que desci alguns degraus da escadaria loser. Foram quatro viagens internacionais, outras muitas estaduais, entrei para uma banda que eu era fã e trabalhei para caralho. Não curto a idéia de promessas para o próximo ano. Acho que as coisas que precisam ser mudadas elas são mudadas de imediato, na base da ruptura bruta, sem planos e sem estender prazos para o vício. O foda é a vida solteira que te joga num mar de opções mundanas em que copos com a grafia do seu nome se tornam status. Valeu, Antônio!

Não sei o que fazer em relação à coca-cola, mas enfim, chega de desabafo pessoal. O fato é que 2011 foi um ano muito foda, e espero que ele determine os que se seguirão. Na escala de conquista estão 20 quilos a menos, mais tatuagens, um carro menos vovó e mais viagens, shows, música e projetos culturais realizados pela Se Rasgum, rumo à candidatura de Gustavo Rodrigues, em 2022.

Fala a real, eu to expulsando todos os possíveis novos leitores desse blog com a ausência de atualizações e com a enxurrada de piadas internas, né? O foda é que o Facebook e Twitter comprimiram tanto a necessidade de se dizer algo em poucas palavras, que o texto teve sua função diminuída. Taí uma promessa boa para 2012: mais textos, mais leituras, diminuir a pilha de livros e quadrinhos que se acumulam na minha estante. Bem, seria legal também novas prateleiras, mais CDs, menos quilos, um carro selvagem, tatuagens selvagens, concentração e muita vontade de trabalhar. Mas eu disse que não gostava de promessas para o próximo ano, certo?

Confia em mim, 2012 vai ser da pesada.


Tem que ter um som legal, tem que ter gente legal e ter cerveja barata
(Da dir. à esq.: Junhinho, Vlad, Yo, Adriano, Antônio e Spencer)

3 comentários:

Paula Medeiros disse...

que lindo meu amigo (comentario fofo) 2012 vai ser da pesada pra mim tb, principalmente pelas pessoas que passaram a fazer parte dos meus "favoritos" nesse ano de 2011. Obrigada por ser mais uma estrelinha nessa minha vida (hihi).

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Só li agora, amigão, e mais um texto do caralho, pra variar. Tbm tô nessa pilha de que 2012 vai ser um ano apocaliptico no melhor sentido: com coisa pra porra acontecendo :) Abração. Elvis.