Paz é um negócio que me enche o saco. Estar em paz nem sempre é estar tranqüilo. Nesses pedidos de final de ano, de vela soprada e estrela cadente a paz nunca foi meu grande desejo. Um dos meus livros favoritos narra o efeito que a paz mundial causaria no mundo atual, em que toda a humanidade gozaria de uma plenitude absoluta em que a falta de problemas se tornaria o maior problema de todos.
Na maioria das vezes minha perna balança. É inquietação, ansiedade, tensão e pressa, tudo que se mistura e não deixa lugar para a paz. Quando espero ter a tal da “paz eterna”, mas por enquanto eu quero é agito. Quero sim aqueles pequenos momentos de deitar na poltrona ou numa rede e pensar o quanto aquele momento de descanso é sublime.
Mas de resto quero trabalho, correria e realizações. 2011 me parece que será um grande ano. 2010 foi ótimo, principalmente o segundo semestre. Mas não vou entrar nessa de que ano par é bom, que ímpar é uma merda e que tudo muda na virada de fogos, champagnes derramados, ondas puladas e abraços de felicitações e desejos de “tudibão”. A esperança que move o mundo é algo careta, ultrapassado e comodista.
Espero que tenhamos conquistas a fazer. Nem os aposentados querem paz. Quero é vida e que minha ereção dure até meus últimos minutos respirando nesse planeta.
E vamos nessa, minha gente.
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